EXPOSIÇÃO EM NOME DA ABOLIÇÃO
Exposição nos 17 anos do MAC
Uma exposição reunindo trabalhos de
três artistas plásticos de linguagens bem distintas, dos quais um do século
XIX, marca as comemorações pelos 17 anos do Museu de Arte Contemporânea (MAC).
O vernissage, na noite de quinta-feira, 25, com show da banda Animatrio, também
teve como ponto alto a inauguração da sala dedicada às histórias em quadrinhos. A mostra permanece até 19 de agosto,
reunindo 14 telas do artista plástico feirense Suzart; mais 18 obras do artista
soteropolitano Rogério Géu e outras 13 de Samuca, também de Salvador.
O destaque para a produção do artista
feirense Suzart, que com a mostra “Sonhos e Recôncavo” retrata nas telas
crianças e mulheres nuas, jovens e idosas. “A exposição traz artistas jovens de
linguagens diferentes, sendo que Suzart é mais experiente, já tendo conquistado
premiações na Bienal do Recôncavo, justamente por isso se tornando o principal desta
mostra”, frisou o O chefe da Divisão de Artes Plásticas e Literatura e
administrador do MAC, Edson Machado.
Durante a exposição, a homenagem à
produção histórica de Ângelo Agostini, um italiano que viveu no Brasil na época
da escravidão e se tornou ferrenho abolicionista, enfrentando a corte com sua
arte. O homenageado é considerado o pai dos quadrinhos no país.
O curador da mostra, Marcos Franco,
destaca a importância do trabalho de Ângelo Agostini, não somente por ser o
primeiro a criar quadrinhos no Brasil. “Além de quadrinhista, ele também era
editor, jornalista, crítico de arte, xologravurista e litogravurista. Era um
verdadeiro artista na essência da palavra”, frisou.
A vernissage contou com a presença do
secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jailton Batista, que ressaltou o
compromisso do Governo Municipal em promover o desenvolvimento da cultura,
fomentando eventos desta natureza. (Ronaldo Belo)
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